quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Ex-muçulmano se entrega a Jesus e evangeliza de forma anônima, no Afeganistão

Mulheres do Afeganistão. (Foto: Reprodução/Flickr)

Afeganistão é um país estritamente muçulmanos e é um foco de terrorismo islâmico. Por lei, não é permitida a existência de nenhuma outra religião - incluindo o cristianismo, de acordo com a Portas Abertas.
No entanto, o trabalho missionário anônimo de evangelismo tem sido feito no país do Oriente Médio.
“Recebemos um e-mail de um homem [que] pediu mil folhetos [das Escrituras] para que ele pudesse compartilhar”, diz Helen Williams, da World Missionary Press.
"Não sei como ele nos encontrou - se encontrou ou não um livreto ou se procurava on-line - mas encontrou", espanta-se Helen, diante da dificuldade de comunicação no país destruído pela guerra.
A World Missionary Press imprime e envia folhetos das Escrituras em 345 idiomas para os obreiros do evangelho em todo o mundo. No entanto, Helen diz que não tem parceiros de distribuição no Afeganistão, então o pedido desse homem se destacou.
O pedido do missionário também serviu para mostrar que a Palavra de deus está sendo voluntariamente compartilhada por cristãos anônimos e corajosos.
No e-mail, o homem escreveu:
"Faz cerca de 5 anos que estou seguindo Jesus e aprendendo o cristianismo. Acabei de baixar alguns tópicos da internet e traduzi para o meu idioma, depois o espalhei entre os seguidores que precisam das palavras de Deus... Sou muito cuidadoso e oculto fazendo esse trabalho sagrado para Cristo, porque sei que Ele me ama como eu o amo."
A comunicação foi tão surpreendente que Helen conta que a princípio ela e a equipe não acreditaram. “Ficamos um pouco céticos e verificamos esse endereço novamente, alguns meses depois, recebemos outro e-mail do homem que solicitou os folhetos”, diz Helen.
"Ele queria que soubéssemos que 1.000 folhetos estavam sendo lidos e haviam sido distribuídos em sua comunidade", disse.
A intensa opressão dos cristãos no Afeganistão poderia classificar as ações desse homem como insanas - ou incrivelmente ousadas.
Se as autoridades descobrem cidadãos afegãos explorando qualquer fé além do Islã - ou seja, visitando sites, telefonemas, e-mails - a punição resultante pode ser a morte.
A Portas Abertas explica que "os cristãos afegãos (principalmente aqueles de origem muçulmana) estão escondidos o máximo possível. Muitas vezes, há apenas um resultado possível para os cristãos expostos e capturados: eles serão mortos."
"Conseguimos obter muito material anos atrás, quando os militares dos EUA se mudaram para essa área, mas não mais", diz Helen.
“[Obter] 1.000 folhetos em uma vila ou cidade no Afeganistão é outro milagre, e fomos abençoados”
Apesar do risco, os afegãos estão se voltando para Cristo. Conforme descrito por Prayercast, décadas de violência extremista fizeram com que muitos muçulmanos questionassem sua fé.
Embora eles tenham que se reunir em segredo, existem milhares de crentes e a Igreja Afegã está crescendo.

Fonte: Portal Guiame

Time do Campeonato Carioca é liderado por pastor e leva o Evangelho aos gramados

Pastor Ilmar faz oração junto com os jogadores do CAAC. (Foto: Wilton Junior/Estadão)

Treinado por um pastor e com menções bíblicas em seu hino, o time de futebol CAAC Brasil disputa a Série C do Campeonato Carioca, promovendo o esporte e os valores cristãos ao quarto nível de futebol no Rio de Janeiro.
“Cristo é a única esperança/ para o homem se transformar/ entrega seu caminho ao Senhor/ confia Nele/ Ele tudo fará”. Estes são os versos da música símbolo do CAAC, que significa Centro Administrativo Apologético Cristão, uma organização de auxílio a igrejas protestantes do Rio que fundou o time.
O CAAC nasceu a partir de um campeonato organizado entre igrejas em 2009. O time amador passou a disputar torneios e se profissionalizou em 2017. Em 2018, jogou pela primeira vez na Série C do Carioca e ficou na décima colocação.
Segundo o presidente do clube, o pastor Ricardo Coelho, os jogadores não são obrigados a ser evangélicos estar na equipe, mas são ensinados a partir dos valores cristãos.
“Não impomos nada a ninguém, mas tem coisas que não permitimos. Criamos uma disciplina, e essa disciplina tem sido correspondida pelos atletas, apesar de alguns não confessarem a fé”, disse Coelho ao Estadão.
O técnico do time profissional, o pastor Ilmar de Almeida, explica que muitos jovens chegam com comportamentos agressivos, mas são ensinados como se comportar em campo “com muito preparo físico, para chegar primeiro na bola nas divididas, não ser desleal, não destratar ninguém e sempre respeitar o adversário, fazendo um jogo limpo”.
O goleiro Jeferson Moreira Costa, uma das grandes apostas do CAAC, é um dos atletas que reconhecem a evolução pessoal dentro do time.
“Às vezes, durante o jogo, com o sangue quente, acaba acontecendo alguma coisa, seja a gente falar um palavrão ou dar uma entrada mais forte. Depois do jogo, o professor Ilmar sempre para e corrige para tentar evitar essas coisas. Também pedimos desculpas aos adversários se fazemos algo”, conta.
O presidente do clube pretende influenciar de forma positiva até mesmo o comportamento dos torcedores na arquibancada. “Pretendemos uma torcida organizada do modo do bem, sem xingamento, sem briga, sem oposição (com outras torcidas). Muito difícil isso de acontecer, mas esse é o nosso objetivo”, disse Coelho.
Para o pastor, o clube existe não apenas para promover uma mensagem religiosa, mas inserir os jovens no esporte. 
“Nosso objetivo é ter o esporte como parte da saída de muitas coisas ruins que no mundo junto aos jovens, como as drogas e o tráfico. Com o esporte, acredito que vamos poder dar uma atividade a cada um desses jovens e adolescentes para que eles possam mostrar o talento deles, seja na música, na dança, na cultura ou no esporte mesmo. E com isso, ensinar disciplina, respeito e obediência, essa é a nossa bandeira”, afirma.
Falando sobre os sonhos para o CAAC, o presidente do clube disse: “Nosso propósito é vencer esse campeonato e chegar à Série B2 do Carioca”. Esse é o mesmo objetivo do pastor Ilmar: “Acredito que, com o time completo, vamos ganhar os próximos jogos e buscar o acesso para B2”.

Fonte: Portal Guiame


Arqueólogos identificam rua 'perdida' em Jerusalém construída por Pôncio Pilatos


Antiga rua construída por Pôncio Pilatos termina perto das escadas no sul do Muro das Lamentações. (Foto: Shutterstock)

Arqueólogos identificaram uma grande rua em Jerusalém, construída pelo governador romano Pôncio Pilatos, conhecido por permitir a crucificação de Jesus Cristo. 
Com 600 metros de comprimento, a rua teria conectado a Piscina de Siloé — onde era possível tomar banho e obter água fresca — ao Monte do Templo, o lugar mais sagrado do judaísmo. A rua era provavelmente usada por antigos peregrinos a caminho do Monte, segundo os pesquisadores. 
As evidências arqueológicas de Pôncio Pilatos são limitadas e a descoberta indica algumas características do governador da Judeia, disseram os pesquisadores em um artigo publicado recentemente na revista “Tel Aviv: Journal of the Institute of Archaeology of Tel Aviv University”.
O fato de Pilatos ter construído uma rua que teria ajudado as pessoas a chegar ao Monte do Templo sugere que ele não era tão egoísta e insensível à religião quanto afirmam os escritores antigos, afirmam os pesquisadores. 
Os estudiosos sabem há muito tempo da existência da rua, que é escavada por arqueólogos desde o século 19. O que os arqueólogos não sabiam até agora era quando precisamente a rua foi construída. 
Para descobrir, arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel e da Universidade de Tel Aviv cavaram embaixo da rua, alcançando áreas que foram fechadas pela argamassa da via. 
Eles encontraram dezenas de moedas datando de 30 a 31 d.C., época em que os registros históricos mostram que Pôncio Pilatos era prefeito da Judeia. A ausência de moedas nos anos posteriores indica que a construção foi feita em seu governo, apontam os pesquisadores.
Registros históricos e relatos bíblicos retratam Pôncio Pilatos como uma figura negativa. Além de ordenar a crucificação de Jesus, ele confiscou o dinheiro de um tesouro sagrado para construir um aqueduto, violou as leis religiosas judaicas e espancou pessoas que protestavam contra suas ações. 
A descoberta da rua construída por Pilatos, ligando os peregrinos ao Monte do Templo, sugere que seu governo não tenha sido “caracterizado exclusivamente por interesse próprio e corrupção”, observaram os pesquisadores. 
A rua pode ter sido construída para ajudar a aliviar as tensões entre Pilatos e os judeus, bem como para promover suas habilidades como governador, disse o principal autor do estudo, Nahshon Szanton, arqueólogo da Autoridade de Antiguidades de Israel.
“A importância desta rua é evidente por suas dimensões e também pela qualidade de sua construção, que sem dúvida exigia uma força de trabalho expansiva que incluía trabalhadores e artesãos qualificados”, escreveram os pesquisadores, observando que a rua tem pelo menos 8 metros de largura e exigiu 10.000 toneladas de rochas calcárias na construção. 
Reação dos estudiosos
Arqueólogos não envolvidos na pesquisa aplaudiram o trabalho. “Sobre a data, não há disputa”, disse Dan Bahat, ex-arqueólogo-chefe de Jerusalém, à Live Science. 
Ele observou que a rua provavelmente existia como uma estrada de terra antes de Pilatos decidir pavimentá-la. Bahat enfatizou que essa rua teria sido usada para mais do que peregrinação. “Era uma rua da cidade e não destinada ao uso dos peregrinos”, disse ele.
Ronny Reich, um arqueólogo aposentado que escavou a rua no passado, também concordou que as novas evidências mostram que a rua foi construída durante o período em que Pilatos era governador da Judeia. 
Hillel Geva, diretor da Sociedade de Exploração de Israel, disse que há uma chance de a rua ter sido construída por um governante posterior da Judeia, “mas se for o caso, deveríamos encontrar moedas pós-Pilatos embaixo da rua”. Até agora, nenhuma moeda que data depois de Pilatos foi encontrada.

Fonte: Portal Guiame

Mais de 1.000 pessoas escravizadas são libertas de escolas islâmicas na Nigéria

Adolescente com os pés amarrados a uma roda no estado de Kaduna, na Nigéria. (Foto: Reprodução/Reuters)

O governo da Nigéria anunciou em 15 de outubro que não toleraria mais abusos e condições desumanas em instituições conhecidas como Almajiris, escolas onde muitos pais enviam seus filhos para educação, reabilitação ou disciplina islâmica.
O anúncio ocorreu após uma operação de setembro no estado de Kaduna, onde mais de 300 homens e meninos foram resgatados, muitos dos quais mostraram sinais de abuso.
Esta foi a quarta operação feita pelo governo em um mês contra os centros de reforma islâmica no norte da Nigéria. Segundo a Reuters, mais de 1.000 pessoas foram libertadas das escolas.
As autoridades descobriram que crianças de até 5 anos estavam acorrentadas a grades de metal com os pés amarrados juntos.
Desde o anúncio, vítimas foram libertadas dos centros de reforma islâmicos invadidos pelas autoridades nos estados de Kaduna e Katsina, incluindo um centro localizado na cidade de Buura, Daura, na cidade de Buhari.
"O presidente ordenou que a polícia dissolvesse todos esses centros e que todos os presos fossem entregues aos pais", disse um porta-voz presidencial à imprensa. "O governo não pode permitir centros onde pessoas, homens e mulheres, sejam maltratadas em nome da religião."
Denúncias e fechamento
As autoridades anunciaram em 19 de outubro que invadiram um segundo centro de reformas islâmicas em Kaduna, libertando 147 pessoas.
Diferentemente de outras, a investida mais recente à escola na área de Rigasa, em Kaduna, rendeu a libertação de 22 mulheres cativas, disse uma autoridade do governo Kaunda à Reuters.
O ataque foi ordenado pelo governador Kaduna Nasir El Rufai.
A escola em Rigasa era de propriedade da mesma pessoa que possuía uma das duas escolas invadidas em Katsina no início da semana passada.
O Daily Trust relata que até a semana passada, instituições conhecidas como Malam Bello Mai Kawari e Malam Niga serviam como centros tradicionais de reforma e reabilitação na área do governo local de Katsina.
Mas ambas as instituições foram fechadas pela polícia local. A polícia invadiu as instituições depois que algumas das vítimas se revoltaram e escaparam. Cerca de 67 pessoas foram resgatadas na segunda-feira passada durante o ataque ao centro localizado em Daura, onde pelo menos 300 presos foram mantidos.
"Durante as investigações, 67 pessoas de 7 a 40 anos foram acorrentadas com correntes", disse o porta-voz da polícia de Katsina, Sanusi Buba, em comunicado. "Também se descobriu que as vítimas foram submetidas a vários tratamentos desumanos e degradantes".
Alcorão
Muitos foram enviados à escola para aprender o Alcorão ou para receber tratamento para dependentes químicos.
"Também se descobriu que as vítimas foram submetidas a vários tratamentos desumanos e degradantes", disse Buba, segundo a Reuters.
A polícia prendeu Mallam Bello Abdullahi Umar, de 78 anos, e Malam Salisu Hamisu, por crimes como confinamento indevido, crueldade com crianças e conspiração criminosa.
Tortura e morte
Fahad Jabrila Mubi, do estado de Adamawa, disse à polícia que ele ficou no centro de Daura por dois anos. Durante esse período, ele disse que viu seis pessoas morrerem e duas desenvolverem problemas mentais devido a abusos.
Mubi afirmou que o estupro era comum e o dinheiro enviado pelos pais dos alunos era usado pelos professores.
"O proprietário (Malam Bello) está ciente do que está acontecendo aqui. Ele também sodomiza os presos", acusou Mubi, de acordo com o Daily Trust.
"Não há nenhuma lição sendo ensinada aqui, não adoramos ou rezamos, é sempre batendo e mais surras. Temos pessoas que passaram cerca de oito anos, cinco, três e um ano aqui”, revelou.
Mubi disse que ele e outros estavam regularmente famintos e privados de medicamentos.
Humilhações
Hassan Adamu, uma vítima mantida na mesma instalação, disse ao The Daily Trust que havia dezenas de pessoas alojadas em cada cômodo da instalação.
“Sou assistente do líder do meu quarto. Tínhamos 32 em um quarto. E é uma sala pequena ", explicou Adamu. “Se você é pressionado à noite ou quer defecar, temos sacos de celofane que usamos e passamos pela janela para quem dorme ao ar livre."
"Quanto à urina, nós urinamos dentro de um galão e, se você não tiver um, você urina no recipiente de alimentos", acrescentou. "De manhã, você despeja a urina e usa o mesmo recipiente para seu pai."
Um pai de um dos prisioneiros de Daura disse à Reuters que se arrepende "profundamente" de enviar seu filho ao centro de reabilitação.
"Eu ignorava o que realmente estava acontecendo aqui", contestou o pai.
Direitos humanos
Quando a primeira escola de reforma islâmica foi invadida em Kaduna no mês passado, os defensores dos direitos humanos alertaram que abusos semelhantes poderiam estar enfrentando muitos outros estudantes de outras escolas de Almajiri na Nigéria.
As autoridades estimaram que existem mais de 9 milhões de estudantes matriculados nas instituições de Almajiri, segundo a AFP.
A organização não governamental Almajiri, baseada em Abuja, informa que as escolas de Almajiri têm “algumas das condições piores do que se possa imaginar”, pois muitas vítimas enfrentam “desafios nutricionais agravados pelo mendigo nas ruas e quase nenhum emprego ou oportunidade para os adultos de Almajiri em um ambiente cada vez mais desafiador e mundo competitivo.”
Em 2018, a ONG lançou o Dia dos Direitos da Criança de Almajiri em 25 de maio para chamar a atenção internacional para os abusos contra crianças de Almajiri.

Fonte: Portal Guiame

domingo, 20 de outubro de 2019

Cerca de 250.000 estudantes se reúnem para orar em campos esportivos dos EUA


Milhares de jovens reunidos para orar e cultuar a Deus em campos esportivos das universidades americanas. (Foto: Reprodução/Jack Rabbit FCA)

Cerca de 250.000 estudantes americanos se reuniram em campos esportivos para orar e adorar como parte do programa "Fields of Faith" (Campos de Fé) da Irmandade de Atletas Cristãos.
“Em um mundo em que más notícias parecem ser a norma, estamos felizes em compartilhar as boas novas de que vidas estão sendo mudadas através dos 'Campos de Fé' [da FCA]”, disse à Fox News o diretor executivo de avanço do ministério da FCA, Jeff Martin.

“Dos líderes estudantis que assumem a responsabilidade de levar ‘Campos de Fé' para suas comunidades até o adolescente cético ou machucado que possa estar assistindo pela primeira vez, vemos repetidas vezes que o encontro motiva, energiza, rejuvenesce e une [os jovens]", afirmou.
O "Fields of Faith" é um programa anual iniciado em 2002. Este ano, os alunos se reuniram em mais de 500 campos de futebol em todo o país.
Em Muncie, Indiana, 17 estudantes de nove escolas diferentes organizaram o evento para as cerca de 3.000 pessoas se reunirem em oração e adoração a Deus, informou a Star Press.
"Isso me inspira a ver esses jovens se envolvendo nisso por seis semanas e subindo ao palco diante da multidão", disse Jeff Mosier, diretor da FCA para a área de Muncie, ao jornal. "Provavelmente é uma experiência única na vida para a maioria deles".

Bella Pike, de Yorktown, disse à multidão que os cristãos precisam defender o que é certo e não "a próxima novidade".
 "Há muitas pessoas por aí que menosprezam e atacam um cristão por (dizer) o que é certo", disse Pike. "Porque existem muitas ovelhas por aí que seguirão a próxima grande novidade, e elas nunca serão constantes."
No primeiro ano, o programa foi nacional, cerca de 6.000 pessoas se reuniram em 23 campos em três estados. Em 2017, esse número saltou para 192.000 em 500 campos. Em 2018, o atendimento foi próximo a 200.000 pessoas.

Fonte Portal Guiame

Cristãos cultuam a Deus escondidos em chiqueiros e cemitérios, na China

Locais como cemitérios são utilizados para cultos a Deus por cristãos chineses. (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Diante da perseguição, chiqueiros, currais de ovelhas e cemitérios se tornaram locais de cultos para os crentes chineses, já que nesses lugares conseguem evitar questionamentos e inspeções por parte do regime comunista.
As autoridades chinesas não poupam esforços em perseguir as pessoas por suas crenças religiosas, reprimindo vigorosamente as igrejas "não oficiais" e aprovadas pelo Estado.
Muitos locais de reunião foram fechados, demolidos à força ou assumidos para uso do governo.
Para continuar suas reuniões e evitar serem descobertos, os crentes precisam ser criativos e pensar em todos os métodos possíveis para praticar sua fé.
Para eles, ambientes agressivos e longas distâncias não são problemas reais, contanto que eles possam encontrar um lugar para se reunir em paz, isso é suficiente para eles.
Orando em pocilgas e currais de ovelhas
Depois que um local para reuniões com três pessoas na cidade de Shangqiu, na província central de Henan, foi fechado em agosto, a congregação alugou um curral de ovelhas em uma fazenda por 100 RMB (cerca de US$ 14) por uso.
Para evitar o horário de trabalho do pessoal do governo, os crentes começam cada reunião antes do amanhecer e terminam antes das 8 da manhã.
Quando um local de reunião da igreja da Casa Sola Fide, na província oriental de Shandong, foi fechado em maio por estar "sem licença", seus membros começaram a se reunir na casa de um crente. Mas por causa de uma denúncia anônima, o local também foi fechado.
O diretor da igreja não teve escolha a não ser começar a organizar reuniões no único local disponível que pôde encontrar: um chiqueiro abandonado.
Um dos crentes da igreja disse que está determinado a não ingressar na Igreja Three-Self para evitar ser controlado e regulamentado pelo Partifo Comunista Chinês (PCC), mesmo que isso signifique manter suas reuniões em um chiqueiro e mantê-la em segredo.
Florestas e cemitérios tornam-se locais de culto
No final de agosto de 2018, uma igreja Three-Self na cidade de Henan, em Xinyang, foi fechada à força. Sua congregação conseguiu se reunir na cozinha da igreja por um tempo, mas o governo local ameaçou demolir a igreja se eles continuassem se reunindo lá.
Os crentes começaram a se reunir na casa de um congregante. Ainda assim, as autoridades tomaram conhecimento disso e ameaçaram revogar o subsídio mínimo de vida e a pensão do anfitrião se mais reuniões fossem realizadas.
Levada ao desespero, em maio, a congregação começou a adorar em uma floresta.
Um dos membros da igreja disse ao Bitter Winter que, como a floresta está muito distante e o terreno é difícil de atravessar, é extremamente difícil para os crentes idosos comparecer às reuniões.
“Temos que sentar no chão, e muitos insetos pequenos rastejam por toda a roupa. Durante o verão, o calor é insuportável e todos suam profusamente. Nos reunimos onde podemos encontrar mais sombra”, explicou um crente sobre as circunstâncias de sua adoração na floresta.
Os membros de uma igreja Three-Self na cidade de Henan, Luohe, enfrentaram uma provação semelhante. Depois que foram expulsos da igreja em maio de 2018, eles construíram uma construção improvisada com chapas de ferro galvanizado.
Inesperadamente, no entanto, o governo cortou à força o fornecimento de eletricidade e água do local, alegando que suas reuniões eram ilegais e, posteriormente, demoliram todo o edifício. Desde junho deste ano, os crentes começaram a se reunir na margem do rio.
Depois que uma igreja católica na cidade de Changchun, na província de Jilin, no nordeste do país, foi fechada à força em agosto de 2018, a congregação foi forçada a realizar missa em um cemitério.
Os membros de uma igreja doméstica na cidade de Jilin, Meihekou, não se atrevem a cantar ou orar em voz alta durante as reuniões, e nenhum símbolo religioso pode ser visto no local da reunião. Toda vez que eles se encontram, todas as janelas estão firmemente fechadas e cobertas.
Um dos membros revelou que em setembro do ano passado, o diretor da igreja foi convocado para uma “discussão” pelo Departamento de Assuntos Religiosos.
As autoridades a alertaram que, assim que descobrirem que ela montou um novo local de reunião particular, ela será multada e poderá até ser detida e condenada à prisão.
Sem outra escolha, os crentes foram forçados a se reunir em segredo, encurtar a duração de suas reuniões de mais de duas horas para 40 minutos e sair rapidamente no final de cada reunião.
Igreja disfarçada de negócios
Em dezembro de 2018, a Igreja Cristã do Lar do Deus Amor na cidade de Xiamen, na província de Fujian, no sudeste do país, foi fechada por "medidas de prevenção de incêndio".
No final de janeiro deste ano, a congregação renomeou a igreja para "Companhia de Recursos Humanos" e removeu todos os símbolos e palavras religiosas, exceto algumas escrituras nas paredes do corredor, que estavam obstruídas com vasos de plantas.
Apesar desse disfarce, a igreja não escapou à perseguição - em 21 de junho, o governo local postou um aviso de fechamento na entrada, dizendo que o local foi proibido por ser ilegal.
Assista:


Fonte Portal Guiame

Coordenadora cristã é afastada após questionar introdução de livros LGBT em escola

Maureen Griffith é coordenadora da escola  'Alperton Community' e foi temporariamente afastada após questionar a inclusão de livros com temática LGBT na grade curricular. (Foto:  'Alperton Community')

A coordenadora de uma escola em Londres foi afastafda por questionar a inclusão de livros LGBT à biblioteca da instituição e introdução do "mês do orgulho gay" no calendário oficial.
Maureen Griffith, que trabalha na Escola 'Alperton Community', no norte de Londres, desde os anos 90, diz que teve fez alguns questionamentos depois que a equipe recebeu listas de livros com temáticas do 'LGBTQ + Pride Month' ('Mês do Orgulho LGBTQ+'), segundo a CBN News.
Ela disse que "os pais não foram consultados" sobre as mudanças e disse que haveria "pais com filhos de origens religiosas que poderiam se opor e não gostariam que seus filhos tivessem essa forma de educação sexual".

"Como mãe, eu não gostaria que meus filhos estivessem lendo livros LGBT ou participando de um mês do orgulho LGBT", disse Griffith.
Ela disse que enquanto questionava a decisão, um membro da equipe saiu da sala e outro a acusou de ignorar a lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Menos de duas semanas após a reunião, Griffith recebeu uma carta dizendo que havia sido suspensa por "violar o Código de Conduta do Governador" e por fazer "comentários homofóbicos em uma reunião pública, que eram ofensivos para os funcionários".

Em resposta à suspensão, Griffith disse que seu trabalho é "examinar" e ajudar a liderar a conversa para "discussão, debate e encontrar consenso sobre o caminho certo para avançar".
"Quando eles me disseram que eu era 'homofóbica' por examinar a introdução do Mês do Orgulho LGBT, tive que voltar para casa e ver o que isso significava", disse ela. "Eu não podia acreditar. Mas agora, com essa agenda LGBT, não apenas nas escolas, mas em toda a sociedade, não há debate, questionamento e apenas uma democracia unidirecional".
Griffith disse que confia em sua fé durante sua suspensão.
"Minha fé em Jesus é muito importante para mim nos bons e nos maus momentos - é meu ser tudo e terminar tudo", disse ela. "Não posso fazer nada sem a ajuda Dele, e Ele torna meu fardo mais leve. Foi assim que minha mãe me criou", destacou.

Fonte Portal Guiame

Mais de 5.000 cristãos marcham em Jerusalém para celebrar a Festa de Sucot

Brasileiros estiveram entre os participantes de marcha na Festa dos Tabernáculos em Jerusalém. (Foto: Marc Israel Sellem/The Jerusalem Post)


Mais de 5 mil cristãos de todas as partes do mundo se reuniram nesta quinta-feira (17) para a Marcha de Jerusalém, que acontece anualmente em torno da capital de Israel durante o Sucot (Festa dos Tabernáculos). Houve cerca de 10 mil participantes no total.
A marcha foi formada por visitantes de mais de 100 países, como Brasil, China, Bulgária e Filipinas. Muitos dos peregrinos cristãos chegaram através da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém (ICEJ), organização que conecta cristãos de todo o mundo a Israel.
“O mundo inteiro está aprendendo que os gentios podem vir celebrar a Festa dos Tabernáculos com o povo de Israel”, disse David Parsons, porta-voz da ICEJ.

“É uma tradição antiga que revivemos nos últimos 40 anos e mostra que vivemos e precisamos de tempos proféticos”, acrescentou Parsons. “Eles querem vir e ver o milagre moderno de Israel sobre o qual a Bíblia falou”.

Este ano, na 64a edição da marcha, o ICEJ trouxe sua primeira delegação de evangélicos do Egito, inspirada na passagem bíblica de Zacarias 14:18, que diz que se os egípcios não celebrassem o Sucot em Jerusalém, sofreriam uma seca.
O pastor M. Moran Rao, diretor de um ministério cristão em Visakhapatnam, na Índia, também visitou Jerusalém com sua esposa para a Festa dos Tabernáculos para mostrar seu apoio a Israel.
Rao acredita que a peregrinação a Jerusalém trará bênçãos para seu ministério no sul da Índia: “A Bíblia diz para orar pela paz de Israel, e se você abençoar Israel, você será abençoado”, disse ele ao Jewish News Syndicate.

O pastor afirmou que a marcha é profética, pois a Bíblia fala de uma época em que “todos os quatro cantos da terra virão e se alegrarão em Jerusalém”.
O prefeito de Jerusalém, Moshe Leon, acompanhado pela orquestra da polícia, liderou a multidão em direção à Associação Cristã de Moços (ACM), onde cumprimentou os participantes.
“Dezenas de milhares de moradores e visitantes de todo o país, que vêm a Jerusalém e caminham por locais bonitos e tradicionais da cidade, são um espetáculo emocionante e único”, disse o prefeito. “Jerusalém hospeda centenas de milhares de visitantes e turistas durante o feriado de Sucot, desfrutando do charme da cidade, de nossos locais incríveis e das atrações únicas que só existem em Jerusalém”.

Fonte Portal Guiame

Cristão sobrevive a quadro gravíssimo de Covid-19 e leva família e enfermeira a Jesus

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