sexta-feira, 19 de junho de 2020

Mesmo com aumento do número de casos, isolamento social no Semiárido Nordeste II não chega nem a 40%

isolamento social continua baixo no nordeste baiano

O percentual de isolamento social na região do Semiárido Nordeste II continua muito aquém do necessário para que se freie a disseminação do novo coronavírus nas cidades do território, inserido na parte nordeste da Bahia.
Enquanto os boletins epidemiológicos das 18 cidades da região não param de ser atualizados com novos registros da Covid-19, o índice de isolamento não sobe e a população dessas localidades continua bastante exposta à possibilidade de contágio.
Como tem feito há algumas semanas com a análise das taxas de isolamento das terças-feiras, o Sertão em Pauta observou os números da terça (16) desta semana e verificou que houve um aumento em relação à da semana passada. Enquanto nesta, o índice médio da região foi de 39,41%, na terça do dia 09 de junho, esse número não passou dos 33%, conforme mostra a plataforma Infovis, criada pelo Governo do Estado, e cujos números foram obtidos por meio da ferramenta de geolocalização InLoco.
Embora tenha ocorrido um aumento de mais de 6% no percentual de isolamento, o índice continua muito abaixo do que autoridades médicas e a OMS (Organização Mundial de Saúde) considera ideal (70%) para a não propagação descontrolada da doença.
Entre as cidades que apresentaram piores índices nesta terça, figuram os municípios de Banzaê (30,9%) e Sítio do Quinto (32,8%). Já a cidade que registrou o melhor índice de isolamento foi Novo Triunfo, com taxa de 51,6%.
Confira a seguir os números do isolamento social em cada cidade do Território Semiárido Nordeste II
MunicípioNível de IsolamentoNúmero de casos de Covid-19
Adustina38,38
Antas40,3%4
Banzaê30,9%15
Cícero Dantas35,7%13
Cipó36,1%14
Coronel João Sá36,5%11
Euclides da Cunha36,4%13
Fátima36,4%2
Heliópolis38,5%0
Jeremoabo43,4%3
Nova Soure39,4%38
Novo Triunfo51,3%5
Paripiranga40,9%15
Pedro Alexandre45,3%1
Ribeira do Amparo47,1%13
Ribeira do Pombal35,5%50
Santa Brígida44,3%7
Sítio do Quinto32,8%1


Fonte: Sertão Em Pauta

terça-feira, 16 de junho de 2020

Homem abandona ateísmo após experiência com o Espírito Santo: “Caí de joelhos”

Dr. Craig S. Keener. (Foto: Reprodução/ Eerd Word)

Em uma entrevista no dia 27 de maio, Craig Keener conta seu testemunho, de como deixou de ser ateu convicto para se tornar cristão e atuando pelo cristianismo. "No começo, estava bastante convencido sobre o meu ateísmo", disse a Sean McDowell.
Keener conta que achava os cristãos estúpidos e dizia coisas horríveis sobre eles, inclusive zombava das pessoas que acreditavam em Deus. Mas admitiu que achou alguns deles "bons".
As coisas começaram a mudar para Keener quando ele começou a considerar questões eternas, respostas que seu ateísmo não lhe dava. “Comecei a ler Platão e a pensar na imortalidade da alma. Eu não estava realmente satisfeito com a maneira como ele argumentava [sobre o tema]", lembra.
Keener diz que uma pergunta o atormentava: “O que vai acontecer quando eu morrer?”
"Não havia nenhum significado na minha visão de mundo", concluiu Keener, que começou a pensar: “Se há algo infinito por aí que também se importa, por favor, mostre-me”.
Keener diz que pouco tempo depois, algumas pessoas conversaram com ele sobre o Evangelho. “Eu discuti com elas por 45 minutos. Elas não eram realmente treinadas em apologética ", relembra.
Depois de disputar com elas, Keener diz que foi embora, mas o Espírito Santo começou a agitar sua alma. “Fiquei tão impressionado com a convicção do Espírito Santo pela próxima hora que finalmente caí de joelhos”.
“Deus estava na sala comigo. Não havia como negar a presença dele!”, lembra.
Intelecto e fé
Enquanto Keener debatia usando seu intelecto aguçado, Deus moveu seu coração e alma de uma maneira irrefutável. "Não era esse o tipo de evidência que eu estava pedindo, mas era mais real", admite.
“Tudo bem, Deus, eu não entendo como Jesus, morrendo e ressuscitando dentre os mortos, me deixa bem com você, mas se é isso que você está dizendo, eu acredito”, disse ao se render a Deus.
Kenner diz ainda que pediu para Deus o ajudar sobre a fé: “Eu não sei como será acertado com você, mas se você quiser fazer isso, precisará fazer isso por mim”.
Essa oração começou a mudar a vida de Keener. “Algo incrível aconteceu. De repente, senti algo correndo pelo meu corpo que nunca havia sentido antes!", conta.
Vida dedicada a Deus
Depois disso, Keener decidiu dedicar sua vida a Deus. “Eu não entendo o que aconteceu comigo, mas agora acredito que existe um Deus e vou dar minha vida a Ele”, afirmou.
Keener não parou mais seu relacionamento com Deus.
O Dr. Craig S. Keener (PhD, Duke University) é professor do Novo Testamento no Seminário Teológico de Asbury. Ele é especialmente conhecido por seu trabalho como um estudioso do Novo Testamento sobre os antecedentes bíblicos (comentários sobre o Novo Testamento em seus primeiros contextos judaico e greco-romano).
Keener é autor de 28 livros, seis dos quais ganharam prêmios em livros no Christianity Today, dos quais mais de um milhão de cópias estão em circulação. Seu IVP Bible Background Commentary: New Testament (1993), agora em sua 2ª edição revisada (2014), já vendeu mais de meio milhão de cópias (incluindo edições em vários idiomas, incluindo mais de cinquenta mil cópias em coreano). A Bíblia de Estudo de Antecedentes Culturais da NIV, pela qual Keener escreveu a maioria das notas do Novo Testamento (e editadas por John Walton e Keener), ganhou a Bíblia do Ano no Christian Book Awards de 2017 e também ganhou o Livro do Ano na Religião: Categoria cristianismo do International Book Awards.

Fonte: Portal Guiame

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Duas mulheres são detidas por orar em frente a clínica de aborto em Nova York

(Foto: Reprodução/Facebook)

Duas mulheres foram algemadas pela polícia do lado de fora de uma clínica de aborto em Nova York. A ação tem sido chamada de “duplo padrão”, já que os protestos pela morte de George Floyd reuniram multidões nas ruas dos Estados Unidos.
Bevelyn Beatty e Edmee Chavannes, do Ministério Well, foram algemadas em 30 de maio na calçada do Planned Parenthood Center em Manhattan por violar as diretrizes de distanciamento social decretadas pelo prefeito de Nova York, Bill de Blasio.
“Esta é uma declaração clara de seu viés. Agora é flagrante”, disse Beatty à Fox News, mencionando os protestos com milhares de pessoas pela morte de Floyd. “[De Blasio] é realmente tendencioso contra os cristãos, contra os militantes pró-vida”.
A polícia disse à Fox News que não havia registros de prisão para as duas mulheres, mas um vídeo publicado nas redes sociais mostra as duas sendo algemadas e levadas para dentro de um veículo da polícia de Nova York.
“Somos mulheres negras, mas não apoiamos o Black Lives Matter, porque ele está de mãos dadas com a Planned Parenthood, que mata bebês afro-americanos”, disse Beatty à Fox News. “Eles são hipócritas, e acredito que todas as vidas são importantes, porque Deus as criou. Existem milhares de George Floyds que morrem todos os dias no ventre de sua mãe. É tão injusto quanto a morte nas mãos daquele policial”.
A acusação de protesto ilegal foi chamada por Beatty de “irônica”. Ela ainda afirma que que Blasio e o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, têm promovido uma agenda que não se preocupa em salvar vidas.
“As igrejas estão fechadas na cidade de Nova York, mas este lugar está aberto?”, questionou Chavannes à polícia, momentos antes de ser algemada, segundo mostra o vídeo.
Beatty expressou preocupação de que, enquanto ela está sendo presa por defender a vida de bebês e mulheres, os saqueadores estão saindo ilesos durante os protestos. Ela acredita que a Igreja precisa “acordar” e perceber que o aborto é “uma questão bíblica”, e é necessário se posicionar pela vida.

Fonte: Portal Guiame

sábado, 13 de junho de 2020

‘Quando me batiam em uma face eu oferecia a outra’, diz pastor que foi preso com terroristas

Após ser libertado da prisão no Sudão, o pastor Petr Jasek está lançando seu novo livro "Imprisoned with ISIS: Faith in the Face of Evil" (“Preso com o Estado Islâmico: A Face do Mal”). (Foto: Cip)

A expressão ‘Allahu Akbar’ (‘Alá é Grande’) tornou-se um som quase constante na cela da cadeia onde o pastor Petr Jasek esteve preso por 445 dias, no Sudão. A frase faz parte do chamado muçulmano à oração, e cada homem a repetia incessantemente ao longo do dia, cem vezes cada vez que oravam.
Em seu novo livro "Imprisoned with ISIS: Faith in the Face of Evil" (“Preso com o Estado Islâmico: A Face do Mal”), o pastor relata como foi estar preso no mesmo local que alguns terrorista do Estado Islâmico.
“Confinado naquela pequena cela, vi meus colegas de cela se curvarem e ouvirem as palavras do Alcorão. No meio de todas as vozes murmurantes e orações repetitivas, comecei a me preocupar com minha saúde mental e senti uma forte necessidade de algo além de suas vozes para ocupar minha mente”, relatou o pastor em um trecho de seu livro..
O pastor Petr então contou que a resposta de Deus à sua necessidade foi um tanto surpreendente.
“Nos últimos dias de janeiro, enquanto meus colegas muçulmanos estavam orando, o Senhor Deus começou a me dar canções. Observar os muçulmanos inclinando o rosto para o chão provocou a lembrança de um hino que meu pai me ensinou quando eu era criança: ‘Todo joelho deve se curvar", disse Jasek.
O pastor compartilhou então que lutar contra a perseguição religiosa não era algo novo para ele e que ele já havia vivenciado esse contexto ainda garoto, quando seu pai liderava uma igreja clandestina na Tchecoslováquia.
“Durante nossas reuniões de discipulado da igreja clandestina na Tchecoslováquia, cantávamos o hino espontânea e frequentemente, e na minha cela da prisão essas mesmas palavras começaram a surgir em minha mente. Enquanto os muçulmanos oravam, eu cantava a música em minha mente, repetidamente, e isso me ajudou a exaltar o nome do meu Senhor. Cinco vezes por dia, enquanto eu estava perto do banheiro da cela de frente para o banheiro, lembrei-me do refrão: ‘Todo joelho se dobrará, toda língua confessará que Tu és o Senhor’”, relatou o pastor.
Petr contou que ao lembrar a si mesmo que ‘um dia os joelhos de todas as pessoas se dobrarão diante do de Deus’, começou a internalizar a realidade eterna de sua vitória em Cristo, e assim conseguiu manter sua sanidade mental intacta.
“Nos momentos em que eu estava mais preocupado com minha saúde mental, o Espírito Santo me lembrou de Filipenses 4: 7: ‘E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus’. Ele estava guardando não apenas meu coração, mas também a minha mente”, lembrou Jasek.
Durante cada pedido de oração, enquanto seus colegas de cela se lavavam com água do ibrig (recipiente usado em rituais islâmicos), Petr sistematicamente louvava a Deus com as palavras retiradas de Apocalipse 4: 8: ‘E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir’.
“Se aqueles quatro seres vivos podiam dizer as palavras ‘santo, santo, santo’ por toda a eternidade, então eu sabia que conseguiria dizê-las por um minuto, por cinco minutos ou por uma hora. Comecei a repetir esse versículo em minha mente: ‘Santo, santo, santo, é o Senhor Deus Todo-Poderoso!’”, relatou.
Essas palavras fizeram Petr pensar nos atributos específicos de Deus, como Sua santidade, Sua pureza, Sua capacidade de curar.
“Comecei a orar pela cura dos cristãos perseguidos na Nigéria, que haviam sido feridos recentemente durante uma série de ataques. Orei pelos cristãos da Eritreia, alguns dos quais foram presos por mais de uma década. ‘Santo, santo, santo é o Senhor’, repeti para mim mesmo diversas vezes. Eu sabia que não podia cantar meus hinos em voz alta ou pronunciar as palavras das Escrituras com minha voz, mas certamente poderia cantar e dizê-las em meu coração”, contou.

Humilhação
Petr ainda contou que quando começou a se concentrar mais na santidade e poder de Deus e menos nos horrores de sua própria situação, a dinâmica de sua cela começou a mudar para pior.
“Meus colegas de cela do Estado Islâmico não sabiam que eu começara a repetir silenciosamente essas palavras de adoração, mas durante a primeira semana de fevereiro, quanto mais eu cantava para Deus e exaltava o Seu nome, mais severamente eles me tratavam. Como eu era o único homem branco na prisão, minha pele havia se tornado uma fonte particularmente frutífera e constante de escárnio. ‘Veja como seus pés estão sujos’, eles zombavam, apontando para minhas solas pálidas, ‘e veja como nossos pés estão limpos’”, relatou.
Os colegas de cela de Petr se tornaram tão agressivos que simplesmente restringir sua movimentação na cela não lhes trazia mais prazer.
“Sempre que eu estava andando, eles me faziam parar para esperar até que passassem. Meus colegas de cela me forçaram a sentar de pernas cruzadas no chão por horas a fio. Essa era uma posição dolorosa, pois eu não estava acostumado à prática muçulmana”, explicou. “Eles também me forçaram a lavar suas roupas íntimas e lavar o banheiro com minhas próprias mãos, deixando-me humilhado e degradado. Nem me deixaram comer em junto deles. ‘Você é um infiel’, eles me lembravam’”, contou o pastor.
“Eles me forçaram a comer de um prato separado que guardavam perto do banheiro. Cada vez que um dos meus colegas de cela urinava, meu prato era salpicado de gotículas de urina”, acrescentou.
Eles passaram a chamar o pastor de todo tipo de nomes depreciativos e, quando Petr não respondia imediatamente a nomes como "porco imundo" ou "rato imundo", eles desrosqueavam o cabo de madeira da vassoura e lhe batiam na cabeça com ele.
“Todas as manhãs eu acordava com machucados novos no corpo e uma dor de cabeça latejante”, disse.
Petr contou que também veio de Deus a força para suportar às agressões e insultos daqueles homens que eram terroristas ligados ao Estado Islâmico.
“O Senhor me deu a força para não retaliar quando eles me agrediam. Quando eles me batiam na face direita, eu oferecia a esquerda. É claro que, mesmo se eu decidisse revidar e tentasse me defender dos ataques deles, meus esforços seriam infrutíferos contra seis homens”, destacou.
“Não havia como afastá-los, então aprendi que, se quisesse permanecer vivo, precisava responder a quaisquer nomes que eles me designassem. O Senhor me deu uma graça especial não apenas para compartilhar o Evangelho com eles, mas também para viver o Evangelho entre eles. Eu sabia que quem estava ali não era meu antigo eu, mas que era Cristo vivendo em mim que me permitia fazer isso”, acrescentou.

Homem com síndrome de Down faz 76 anos e torna-se símbolo da luta contra o aborto

George McCullagh comemora 76 anos de vida apesar dos prognósticos médicos. (Foto: Reprodução / Right to Life)

George McCullagh acaba de completar 76 anos. Acredita-se que ele seja a pessoa mais velha que vive com síndrome de Down na Irlanda do Norte e no Reino Unido.
Por sua condição, seus pais foram avisados ​​de que ele não chegaria à adolescência, mas no dia 1º de junho George comemorou mais um ano de vida.
George é uma espécie de símbolo pró-vida e sua família mostrou apoio a um movimento que rejeita uma lei de aborto extremo que permite o procedimento até pouco antes do nascimento para bebês diagnosticados com síndrome de Down.
Enquanto a Assembleia da Irlanda do Norte se preparava para votar uma moção para rejeitar a lei de aborto extremo imposta ao país pelo governo do Reino Unido, Paul Given, um parlamentar do DUP (Partido Unionista Democrático) que trabalha para impedir a lei, disse que a família apoia a moção pró-vida.
"Nós amamos nosso pequenino irmão e ele nos trouxe muito amor e alegria”, conta a irmã de George que afirma que ele tem uma ótima vida.
George é o único filho homem de Mary Elizabeth e William George, que tiveram três filhas.
Depois que ele provou que os médicos estavam errados e continuou a prosperar na adolescência, os médicos disseram que ele não viveria além dos 20 anos. "Quando ele chegou aos 20, os médicos não tinham o que falar", disse sua irmã Eileen Miller ao Belfast Telegraph.
Adora ir à igreja
Eileen diz que George sempre adorou ir à igreja, assistir a filmes de faroeste, ouvir música, e ele teve uma infância feliz, durante a qual ajudaria com os animais da fazenda. O homem agora reside na Marina Care Home, onde está sendo cuidado.
Devido à pandemia da Covid-19, a família de McCullagh não pôde passar seu aniversário com ele, mas Eileen deixou presentes e bolos para ele e o chamou para um bate-papo por vídeo com suas outras duas irmãs.
"Foi emocionante para nós", disse Miller. "Todos sabemos os motivos pelos quais não o pudemos visitar hoje. Ele traz muito amor à família e estamos muito satisfeitos com os esforços que a equipe da Marina Care Home fez para cuidar dele.”
Ele também recebeu mensagens de aniversário de todo o mundo. "George está envolvido com a vida profissional há muito tempo e ele se tornou uma celebridade por isso", explicou ela. "Ele está amando toda a atenção”.
"Ele deveria ir a Londres com a Associação da Síndrome de Downs, mas se ele conseguir fazer isso no futuro, estará lá", acrescentou Eileen. "Sempre dissemos que, se George puder ajudar a salvar uma vida, ele terá feito mais do que a maioria".
Avanços na medicina
Os avanços na medicina mais que dobraram a expectativa de vida média das pessoas com síndrome de Down.
Na década de 1980, eles geralmente não viviam além dos 30 anos de idade, mas hoje suas vidas se tornaram semelhantes às de seus colegas típicos. Ainda existem conceitos errôneos sobre a vida com síndrome de Down e crianças pré-nascidas com a doença são cruelmente alvo de aborto.
Embora não mude a lei, a Assembleia da Irlanda do Norte votou pela rejeição da lei do aborto extremo, na esperança de que ela afete o resultado de uma votação futura sobre o assunto no Parlamento do Reino Unido.

Fonte: Portal Guiame

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Ribeira do Pombal confirma mais dois casos de coronavírus e Adustina chega a sete registros da doença

novos casos da doença do coronavírus

As cidades de Ribeira do Pombal e Adustina, no Nordeste Baiano, confirmaram no início da tarde desta segunda-feira (08) novos registros de Covid-19. Ambas as cidades já contam com testagens positivas para a doença desde o mês de abril e também já contabilizaram uma morte, cada uma, decorrente do coronavírus.
Enquanto em Ribeira do Pombal, foram registrados hoje mais dois casos, que se referem a um homem de 35 anos, que executa atividades de trabalho viajando por municípios vizinhos, e a uma mulher, 37, que é contrato intradomiciliar de uma pessoa já inserida no boletim epidemiológico do município.
Os dois pacientes estão em condição estável, não apresentam doenças prévias e seguem em isolamento domiciliar, bem como os seus contactantes. Com a soma desses dois novos casos, Ribeira do Pombal contabiliza agora 27 registros positivos de Covid-19.
Já em Adustina, que contava antes desta segunda-feira com quatro casos, chegou ao número de sete confirmações do novo coronavírus. Os pacientes identificados com a doença (a partir de teste rápido) dizem respeito a membros de uma família oriunda do estado de São Paulo.
São três mulheres de 39, 18 e 15 anos de idade, que estão assintomáticas, porém em fase ativa da infecção. Elas vêm sendo monitoradas por profissionais da equipe de Saúde da Família e da Vigilância Epidemiológica, desde que a Secretaria Municipal de Saúde tomou conhecimento de sua chegada na cidade .
Fonte: Sertão Em Pauta

“O Médico dos médicos me curou”, diz idosa de 72 anos que superou a Covid-19

Dona Francir, de 72 anos, é mais uma vencedora na batalha contra a Covid-19. (Foto: Arquivo pessoal)

Francisca Cruz Alves, mais conhecida como Francir, é mais uma vencedora na batalha contra o coronavírus. Aos 72 anos, ela foi diagnosticada com a doença, mas foi fortalecida por sua fé.
“A Covid-19 chegou no meu corpo, mas quem morreu foi o vírus”, diz dona Francir, moradora do bairro Benfica, em Fortaleza, no Ceará.
Francir é convertida ao cristianismo desde 2000 e faz parte da Igreja Verbo da Vida. Ela é viúva e tem três filhas casadas, dois netos e um filho que mora com ela. 
Em 4 de maio, Francir começou a se sentir mal, mas pensou que era virose. “Tive febre, durante a semana toda e dor nos olhos. Piorei bastante no dia 8, já não levantava nem para comer. Senti falta de apetite, a boca só amargava, perdi o olfato e fiquei desorientada”, conta.
Até que Francir recebeu a visita de uma de suas filhas, que percebeu a gravidade dos sintomas. A idosa não foi para o hospital e recebeu cuidados caseiros, com remédio, chás, sopas, caldos e gemadas.
No dia 11 de maio, Francir fez o exame de laboratório em casa. “Ali eu sabia que daria positivo para a Covid-19, mas tinha a certeza que era curada pelas pisaduras de Jesus e que não ficaria sequelas”, afirma a idosa.
“Deu positivo, mas o Médico dos médicos me curou. Nesse tempo eu ouvia a Palavra, mesmo sem abrir os olhos, só ouvia e continuei crendo. Enquanto isso, muitos oravam por mim. E toda doença tem que se dobrar ao nome de Jesus… E foi assim, sou curada, e suprida”, disse agradecida.
Segundo Francir, o milagre também alcançou sua filha e seu filho, que estavam em contato constante para cuidar da idosa. “Como também alcançou o meu genro e meu neto de 9 anos, pois ela cuidava de mim, mas tinha que voltar para a casa dela”, disse.

Fonte: Portal Guiame

Cristãos mostram fé ao lidar com a pandemia no Iêmen: “Isso nos aproximou de Jesus”

No Iêmen, o cristianismo pode ser penalizado com prisão e até pena de morte, mas as famílias de cristãos locais continuam mantendo sua fé em Jesus. (Foto: Portas Abertas - EUA)

Ex-muçulmanos do Iêmen - agora cristãos - que estão lidando com a quarentena compartilharam um raro vislumbre de seu país problemático e como sua fé em Jesus está os ajudando a superar a pandemia do coronavírus.
Na semana passada, as Nações Unidas informaram que, no Iêmen, o sistema de saúde “entrou em colapso”. Desde que o primeiro caso do COVID-19 foi confirmado no Iêmen, em 10 de abril, as Nações Unidas e as organizações de socorro alertaram que a propagação do vírus teria um impacto catastrófico se os casos não fossem identificados, tratados, isolados e rastreados adequadamente. No entanto, no Iêmen, o cumprimento dessas medidas parece impossível quando conflitos continuam eclodindo em todo o país.
Três semanas após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 no país, foram verificados casos adicionais em Aden, capital temporária das autoridades apoiadas pelos sauditas e pelos Emirados do Iêmen. Em 27 de maio, o Supremo Comitê Nacional de Emergência anunciou que 256 casos totais haviam sido registrados, além de 53 mortes, em áreas sob o controle de autoridades localizadas no sul.
As informações são de que apenas 10 casos foram recuperados. Juntamente com o número confirmado de casos e mortes de COVID-19, as autoridades da cidade de Aden relataram que mais de 500 pessoas morreram entre 8 e 16 de maio, muitas com dificuldades respiratórias. As estatísticas do governo revelam uma taxa de mortalidade atual de 80 pessoas por dia na cidade, acima da média pré-surto de 10.
Um artigo recente da Associated Press mostra uma imagem precisa do cenário. O artigo cita um coveiro dizendo que nunca viu "um fluxo tão constante de mortos". Ele ressalta que isso está acontecendo em uma cidade que sofreu vários ataques sangrentos de batalhas nas ruas durante mais de cinco anos de guerra.
Os cidadãos iemenitas temem os cenários terríveis agora projetados por agências internacionais, incluindo a infecção de metade da população e as mortes de mais de 40.000 iemenitas, devido à disseminação sem mitigação do COVID-19.
"Há muita ansiedade e frustração dominando meu bairro e minha rede social", disse Shoki, um cristão que mantém sua fé em segredo na região norte do país. "Muitas pessoas ao meu redor estão com medo, e há rumores sobre a maneira trágica que uma pessoa com este vírus pode morrer e o sofrimento da vítima e de sua família".
A decisão de não procurar tratamento
Relatórios recentes de especialistas explicam que o aumento no número total de mortes sugere que os números de casos de coronavírus anunciados até agora podem não refletir a realidade no país, devido à capacidade extremamente limitada de fazer exames na população, combinada com a disseminação paralela de outras doenças que produzem febre, incluindo malária, cólera e dengue.
Com recursos muito limitados, muitos iemenitas estão apenas buscando atendimento médico nos estágios mais avançados das doenças, dificultando ainda mais o tratamento e a recuperação. Outros não procuram tratamento e morrem em suas casas; eles são enterrados antes de serem examinados e terem o laudo com a causa da morte.
Além de dificilmente terem acesso a assistência médica, muitos iemenitas com sintomas também acabam optando por não procurar exames ou tratamentos por medo do estigma que resulta da presença do COVID-19 no país.
"Vimos vídeos de autoridades de saúde nas áreas do norte lidando com os casos suspeitos que são denunciados e eles estão prendendo as pessoas como se fossem criminosos", disse Ali, um cristão que vive no norte.
Muitas pessoas não estão denunciando casos suspeitos por medo dessas medidas de segurança, contou Ali.
"Também ouvimos histórias de pessoas viajando das províncias do sul para o norte e como elas foram colocadas em quarentena ao longo do caminho. As condições de quarentena eram terríveis; não havia banheiros suficientes nem espaço suficiente para o número de pessoas", acrescentou.
Sem os recursos mínimos necessários para tratar adequadamente os pacientes com COVID-19, muitas instalações médicas no Iêmen estão se recusando a admitir casos suspeitos de COVID-19. Há até histórias circulando sobre iemenitas morrendo às portas do hospital após terem tratamento recusado.
"Isto nos aproximou de Jesus"
No entanto, em meio a essa dor, os relatos de cristãos no país têm sido encorajadores com relação às expressões de fé durante esses tempos de crise.
"Eu notei como os crentes são uma bênção, enquanto falam sobre como lidar com essa pandemia com espírito de esperança, encorajamento e oração", diz Shoki, acrescentando que os cristãos estão seguindo medidas de prevenção e práticas de saúde seguras.
A falta de conscientização sobre a seriedade do COVID-19 e sobre a importância de medidas de proteção pessoal, como o distanciamento social, estão contribuindo para a rápida disseminação do coronavírus no Iêmen; portanto, os crentes estão tentando modelar essas práticas para aqueles que os rodeiam. Isso não tem sido fácil na cultura comunitária do Iêmen.
"Paramos de dar um beijo de saudação como estamos acostumados a fazer", disse uma mãe crente, "e me sinto envergonhada porque as mulheres com quem trocaria visitas normalmente não entendem a importância do distanciamento social".
Nesse ambiente, os crentes nas áreas mais atingidas do Iêmen compartilharam que estão superando suas tristezas e medos, transformando-os em uma força motriz para orar e encorajando-se a seguir conselhos confiáveis ​​sobre tratamento e prevenção.
"Oramos uns pelos outros, para que o Senhor Jesus nos livre dessa pandemia", disse uma mulher cristã. “Isso nos aproximou Dele e nos aproximou mais como Seus filhos no Iêmen. Estamos tentando passar mais tempo com nossos filhos, ensinando-os e orando juntos e orando pela salvação de nosso povo".
"Sentimos o Senhor Jesus conosco"
Em todo o Iêmen, o COVID-19 está aprofundando a crise econômica à medida que os preços de alimentos, máscaras, sabão e outros suprimentos básicos aumentam, em uma economia já devastada por cinco anos de guerra.
"Meu trabalho como fornecedor de artigos para o lar foi afetado pela propagação deste vírus", disse Hasan, um cristão que vive no norte. "Apesar dessa pressão, sinto que Deus está comigo e com minha família e tenho certeza de que Suas portas não se fecharão nem quando os outros o fizerem".
Como Hasan, os fiéis de todo o país afirmaram sua confiança em Deus ao fazer o possível para seguir as medidas recomendadas para retardar a propagação do vírus.
"Mesmo diante das condições difíceis que enfrentamos, sentimos que o Senhor Jesus está conosco", disse outra cristã local. “Sentimos Sua misericórdia e proximidade conosco. Muitas pessoas reclamam do vazio e do tédio por causa da necessidade de ficar mais em casa, mas acho que essa é uma oportunidade valiosa para orar mais, me aproximar de Deus e sentir o carinho de Sua mão estendida aos Seus filhos".
Esperança
Embora os crentes no Iêmen enfrentem as mesmas condições desesperadoras e falta de recursos que a sociedade ao seu redor, eles têm um recurso: seu relacionamento com Deus, que os diferencia.
"Eu e muitos outros estamos sentindo a grande pressão que a propagação deste vírus adicionou às nossas vidas", disse outro cristão local. "Mas quando procuro, percebo que nós, os crentes, temos a esperança que nos ajuda com a certeza de que amanhã será melhor e que, pela vontade de nosso Senhor, passaremos por esta e por todas as ansiedades e medos que nos cercam".

Fonte: Portal Guiame

Ex-banqueiro se torna missionário na África após ouvir Deus: “É aqui que você deve estar”

Andie Steele-Smith (à esquerda) e alguns de seus membros de gangues transformaram a rede de suprimentos de coronavírus. (Foto: Reprodução / Christianity Today)

Andie Steele-Smith é um ex-banqueiro de investimentos australiano que se tornou missionário na África do Sul para se dedicar ministerialmente aos vulneráveis daquele país.
Seu ministério foi baseado em “The gangue” (A quadrilha), um dos municípios mais perigosos da Cidade do Cabo (conhecido fora da África do Sul como "favelas").
Muitas gangues sul-africanas começaram, e ainda existem, em áreas urbanas. As principais áreas incluem cidades como Cidade do Cabo, Port Elizabeth e Johannesburg.
Chamado por Deus para longe de sua confortável vida cristã, Andie Steele-Smith ganhou recentemente aclamação internacional como o "pastor de gangues" que cruza as linhas rivais.
Servindo nos últimos cinco anos na segunda maior cidade com registro de homicídios em 2018, ele levou assassinos e traficantes a cooperar em meio à pandemia de coronavírus como uma nova rede de distribuição de produtos de higiene e alimentos de emergência.
Além do crime endêmico, a Cidade do Cabo conta com 10% dos casos confirmados de Covid-19 em toda a África e 60% dos casos da África do Sul.
Com os meios de comunicação de massa e as massas desesperadas por boas notícias em meio à pandemia, sua história foi contada por várias emissoras, como Associated Press, BBC e CBS News.
Em entrevista à Christianity Today, Steele-Smith, que frequenta o campus de Hillsong na Cidade do Cabo, falou sobre sua vocação, o impacto espiritual de seu ministério e se os "15 minutos de fama" proporcionados pela mídia tornam sua situação ministerial melhor ou pior.
Você começou como um banqueiro de investimentos bem-sucedido. Como você foi parar na África do Sul?
Eu cresci em um forte lar e igreja cristã, mas até os 40 anos de idade minha vida era toda sobre a construção de meu próprio império.
Há cerca de 12 anos, visitei San Diego para comprar uma empresa de café. Convidado para o que eu pensava ser uma megaigreja, mal sabia eu que era um centro de reabilitação cristão. O Espírito Santo me convenceu e [por causa daquela visão] passei o resto do dia chorando como um bebê. Primeiro, essas pessoas são iguais a mim, mas depois são realmente melhores que eu. Eu era o rico tolo arrogante e minha vida virou de cabeça para baixo.
Comecei a trabalhar como voluntário com os sem-teto e viciados em drogas nos EUA e no Reino Unido. Mas em 2012, visitei a África do Sul para negócios e senti Deus falando comigo e dizendo que é aqui que você deve estar.
Deus me deu uma imagem muito clara, mas enigmática: um círculo com quatro cantos. O círculo tinha a Grande Comissão no centro. Os cantos eram justiça, empreendedorismo, educação e comunidades ecológicas seguras.
Você ainda é um homem de negócios?
Dirijo alguns negócios diferentes, e isso dá suporte ao que fazemos. Mas, como as necessidades se multiplicaram após a Covid-19, passamos a comprar sabão e comida para milhares de pessoas, era maior do que poderíamos fazer sozinhos. Somos membros da Igreja Hillsong e sua Fundação Hillsong África veio ao nosso encontro para ajudar, assim como uma ONG cristã chamada Chanan54.
Mas, a princípio, presumi que Deus me faria sentar no conselho de algumas instituições de caridade cristãs. Eu propositalmente não participei de nenhum ministério por um ano, para que pudéssemos olhar, ouvir e aprender. A última coisa que a África do Sul precisava era de outro “salvador branco”, dizendo que sabe qual é a resposta.
Um ano depois nos juntamos a uma pequena igreja em um município perto de nossa casa na Cidade do Cabo. Eles foram criados durante o apartheid, quando os brancos disseram a todos que não queriam morar perto deles: "Aqui está o seu inferno. Fique lá."
Foi-me perguntado se eu faria um estudo bíblico e pedi para conhecer a pessoa que o havia conduzido antes. Eles disseram: “Ninguém nunca o fez. Todo mundo está com muito medo”.
Mas eu saí com algumas das gangues de Los Angeles e pensei: "Isso não é seguro, mas não é assustador". Então montei um churrasco e comecei a cozinhar. Convidei seis rapazes e oito apareceram. Na semana 6, tínhamos 150 pessoas em volta do “incêndio” e começamos a construir uma comunidade.
O que você viu Deus fazer nessas comunidades?
A lição número 1 é apenas aparecer. Você não precisa de um projeto ou programa, mas se aparecer todos os dias, não será mais apenas uma pessoa branca. De repente, você é um de nós. É uma diferença enorme.
Mas você precisa estar preparado para estar presente a qualquer momento, principalmente quando as ambulâncias não entram nesses bairros depois que escurece. Portanto, a segunda lição é correr para as chamas, em vez de fazer a coisa natural e fugir dela.
A base de tudo isso é que podemos levantá-los e dar-lhes o privilégio de liderar suas próprias comunidades. Três anos atrás, houve uma enorme tempestade com milhares de habitações destruídas. Ajudamos a reconstruir pelas próximas seis semanas, mas quase todo o trabalho foi realizado por esses rapazes.
Agora eles estão andando em sua comunidade com a cabeça erguida - chamada herói, líder ou pastor. Quando um garoto de 12 anos é chamado de pastor, isso é uma coisa bastante radical.
Esses membros eram das gangues?
Não, eles eram pessoas comuns. Mas, como servimos naquele município por alguns anos, começamos a ver necessidades em outras comunidades. Após um incêndio em um local diferente, centenas de pessoas perderam tudo o que possuíam. Os jovens realmente me ligaram e disseram que vamos ajudá-los. Ficamos lá por um mês, reconstruindo 700 casas. Mas, de longe, a coisa mais valiosa que trouxemos foi a solidariedade.
Estávamos orando com os rapazes para nos envolvermos no ministério de gangues. Esses meninos empobrecidos raramente deixam sua própria comunidade, e muito menos vão a algum lugar mais perigoso para ministrar.
Como é o ministério nesse contexto?
Além dos meus quatro filhos, tenho dois meninos locais, Franklin e Junior, a quem chamo de meus gêmeos adotados (19 e 14 anos quando começamos), apesar de terem um pai e uma mãe maravilhosos. Eles fazem todo o trabalho duro, sou apenas um taxista glorificado com ideias malucas. Eu os deixo em uma comunidade e, depois de meia hora, eles saem com mais 50 pessoas atrás deles como o Flautista.
Os rapazes são maravilhosos líderes instintivos. Ao darem instruções práticas sobre como usar um martelo e um prego, também os estão discipulando, divulgando o Evangelho.
Em um município, encontramos um chefe de gangue local já servindo um homem idoso em uma cadeira de rodas, que estava tentando reconstruir sua casa. Ele acabou de ser libertado da prisão depois de ser condenado por assalto à mão armada e assassinato. Se ele tem um desejo inato de fazer o bem, há esperança, e podemos trabalhar com isso.
Duas semanas depois, quando ele não estava trabalhando ao nosso lado, seis jovens de outra gangue vieram nos atacar com facas sacadas. Puxei meus meninos para trás de mim e, no piloto automático, agarrei o líder, o abracei e o beijei na testa. Ele começou a chorar, colocou a faca no bolso e disse: "Tio, podemos ajudar a construir com você?" Mais do que tudo, esses meninos só precisam de uma figura paterna. Eles são membros de gangues há cinco ou seis gerações. Eles não são os bandidos. Eles fizeram coisas terríveis, mas também são vítimas.
Você já viu pessoas salvas?
Paramos regularmente enquanto trabalhamos para convidar as pessoas a seguir Jesus. Eu perdi a noção, mas talvez de 5.000 a 10.000 tenham nos dito que se arrependeram e estão se voltando para seguir Jesus. Mas não chamo isso de sucesso, é apenas uma pequena parte da causa geral do que os cristãos são chamados a fazer.
Vimos centenas de gângsteres dando suas vidas a Jesus, e Hillsong dirige um ônibus para levá-los à igreja. Os pastores sentam nas primeiras fileiras e os bandidos logo atrás deles. É muito legal. Mas temos o crédito de que centenas de outros pastores já investiram nessas comunidades. Nós apenas conseguimos ver a colheita.
Esses jovens acabam deixando suas gangues? Existe menos violência em suas comunidades?
Vimos transformação, mas estamos em um estágio inicial de onde acho que isso poderia ir. Estamos tentando abordar as causas do gangsterismo, e a Hillsong ajuda no componente de discipulado. Mas antes do Covid-19, eu pensaria que o próximo passo seria fornecer uma avenida para tirar as pessoas das gangues, sair das ruas e entrar em um ambiente seguro.
Mas agora, em virtude de eles virem a trabalhar em cooperação, isso lhes deu um motivo para perseguir em suas próprias comunidades, em vez de ir a outro lugar para transformar suas mentes.
Quando as pessoas são libertadas do alcoolismo, ainda precisam beber alguma coisa. O gangsterismo identifica os melhores empreendedores de uma comunidade. Mas eles precisam de empreendimento legítimo para poder usar suas mesmas habilidades e agitação no reino de Deus e em sua comunidade.
Como essa temporada de publicidade impactou a comunidade?
A comunidade tem sido feliz e solidária, porque vê uma mudança real em termos dessas gangues. Para os jovens, tem sido incrível. Tentei ser cauteloso com a mídia, porque imaginei que eles poderiam entrar e usar os meninos sensacionalizando as coisas.
Mas o Espírito Santo me disse que isso é uma coisa boa, e uma coisa de Deus, e eu não devo impedir que isso aconteça.
Esses garotos cresceram acreditando no que veem na TV, sobre qualquer coisa. Agora eles estão se vendo nas notícias do mundo, retratados como heróis. Eles são heróis, mas agora estão começando a acreditar. Se eu contar, isso causa impacto. Mas quando o repórter diz isso através das lentes da TV - às vezes com lágrimas nos olhos -, eles ficam um pé mais alto.
Como você está interpretando pessoalmente esses 15 minutos de fama?
Para ser sincero, é uma distração para mim. Eu já tenho 20 horas por dia de coisas para fazer, seis dias por semana. Isso pessoalmente não adiciona nada a mim. Em vez disso, prejudica porque me deixa mais cansada, dando-me menos sono e tempo com a família.
É divertido por um segundo, mas é uma coisa adicional que tenho que fazer. Isso me expõe pessoalmente ao mundo, e eu prefiro não fazer isso. Mas agora que esses meninos estão se vendo como heróis, e começando a agir todos os dias como heróis, houve uma boa consequência.
Jesus diz que não devemos fazer boas ações diante dos outros, mas também deixar nossa luz brilhar diante dos homens.
Como você viveu nessa tensão?
Tento não falar sobre o que faço, mas sobre o que os meninos fazem. Sinto-me mais confortável quando deixo a luz brilhar através deles. Eu me apeguei a isso desde a primeira vez que a mídia me abordou.
Nada do que fazemos, ou dos meninos, é feito para receber elogios. Estamos fazendo isso para ver a transformação. Alimentar pessoas, construir casas ou combater incêndios, essas são as consequências não intencionais de aparecer e mostrar solidariedade - mostrando que Deus as ama.
As coisas que as pessoas veem na mídia e dizem são incríveis? Não, essas são as consequências não intencionais; eles são irrelevantes em um sentido. Na verdade, não é isso que devemos fazer. É amar alguém que pode não ter se sentido amado.

Fonte: Portal Guiame

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