Um colégio do Rio de Janeiro está provocando polêmica nas redes sociais após decidir adotar o “terceiro gênero” dentro da instituição.
Em um comunicado, o Colégio Franco-Brasileiro, do Rio de Janeiro, informou que a “neutralização de gênero” foi adotada devido ao “compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das diferenças no ambiente escolar”.
No documento, o colégio explicou que a “neutralização de gênero gramatical consiste em um conjunto de operações linguísticas voltadas tanto ao enfrentamento do machismo e do sexismo no discurso, quanto à inclusão de pessoas não identificadas com o sistema binário de gênero”.
Eles também citaram como exemplos a substituição de “queridos alunos por querides alunes”, já que a mudança “passa a incluir múltiplas identidades sob a marcação de gênero ‘e’”.
O colégio, no entanto, deixou claro que “essa iniciativa não configura, absolutamente, a obrigatoriedade da adoção de estratégias de neutralização do gênero” por parte dos alunos e professores, “até mesmo porque a normatividade linguística inerente à redação de documentos oficiais ainda configura certa restrição a esses usos”.
A medida repercutiu nas redes. O deputado federal Marco Feliciano criticou a adoção do gênero neutro por parte do colégio. Em suas redes sociais, ele informou que pretende acionar o Ministério da Educação (MEC).
– Ontem, o Colégio Franco Brasileiro do Rio de Janeiro informou a adoção da “neutralização de gênero” trocando queridos alunos por ‘querides alunes’! Vou propor ao MEC q suspenda essa excrescência e oficiar a PF para investigar o POSSÍVEL crime de opinião. Deixem nossas crianças em paz – escreveu.
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