Na manhã de 19 de abril de 1995, Kathy Sanders e sua filha, Edie, deixaram as crianças na creche. Ambos trabalhavam a apenas alguns quarteirões do prédio da creche.
Poucas horas depois, uma bomba explodiu e eles correram pelo prédio. Eles entraram na zona do crepúsculo e viram o prédio Murrah destruído. Então, uma após a outra, bombas explodiram novamente.
Kathy e Edie olharam para o prédio onde ficava a creche e tudo o que viram foi uma pilha de entulho. A mãe das crianças caiu de joelhos chorando: "Meus bebês, meus bebês!".
Dor e questionando a Deus
A dor de perder netos foi devastadora para Kathy. Para aumentar a dor de perder seus netos, estava vendo sua filha, Edie, sofrer. Foi o momento mais sombrio de sua vida a ponto de querer se matar pela primeira vez. Mais ainda, ela achou difícil orar.
“Como poderia o Deus bom e amoroso, que eu sempre amei e servi, permitir que aquilo acontecesse comigo?”, pensou a avó naquele momento.
Mas, depois disso, Kathy finalmente clamou a Deus, pedindo-Lhe que a ajudasse a superar a circunstância que ela não conseguia entender ou entender. “Se está aí, Senhor, e é real, precisa me ajudar”.
Logo depois, os suspeitos Terry Nichols e Timothy Mcveigh foram presos por seu crime hediondo.
Aprendendo sobre o perdão
Kathy buscou a verdade sobre o atentado de Oklahoma e concluiu que não foi Deus quem tirou seus netos. Em vez disso, Deus os recebeu quando voltaram para o céu.
Ela diz que conhecer a mãe de Terry Nichols, um dos homens responsáveis pelo atentado, foi o primeiro passo que teve para aprender a perdoar. “Comecei a sentar-me com ela na sala do tribunal. Comecei a comer com ela e me tornei amiga dela quando os julgamentos terminaram. Vários meses depois, recebi uma carta de Terry Nichols me agradecendo por fazer amizade com sua família”, conta.
Deus levou Kathy a perdoar as pessoas que assassinaram seus netos. Ela conta que a atitude levou um dos homens abrir seu coração para Jesus após confessar seus pecados.
“Eu passei a ser sua irmã em Cristo, e estava preocupada com o fato de sua família tê-lo esquecido na prisão. Então eu os procurei e os recebi em minha casa”, contou.
Kathy diz que entende que os assassinos precisavam ser punidos pelos seus crimes, mas que perdão e punição são coisas diferentes. Ela diz ainda que o perdão a ensinou coisas muito preciosas.
“O fardo que carregamos por causa do ódio, a falta de perdão e a amargura são devastadores. Permanecer com raiva é amargo, é como beber veneno e esperar que o inimigo morra”, disse. “Eu aprendi que o perdão me trouxe paz e alegria. Agora eu tenho um sorriso em meu rosto e uma canção em meu coração”.
“Eu aprendi também que o perdão é um grande presente que você dá a si mesmo”, concluiu.
Fonte: Portal Guiame
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